Edições anteriores

  • Indicadores Sociais - Números para entender a realidade e definir caminhos
    v. 23 n. 1 (2005)

    Seguindo uma tendência dos centros de pesquisa socioeconômicas nacionais, a Fundação CEPRO apresenta nesta edição a nova versão da Carta CEPRO, publicação que data de 1974 e que até então trazia apenas artigos científicos.  

    Agora, com um layout mais atraente e reportagens econômicas e sociais, visa atingir um público cada vez maior, por meio de diferentes formatos de abordagem, como entrevistas e reportagens, além dos artigos científicos.  

    Inspirada pela revista Desafios do Desenvolvimento — publicação mensal de informação e debate sobre políticas públicas, economia, inovação tecnológica e sociedade, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) —, a Carta CEPRO também tem como foco discutir o desenvolvimento do Piauí, sem transformar a publicação em propaganda oficial, uma preocupação destacada por alguns críticos e profissionais piauienses.

    Voltada para um público multiplicador de opinião, a publicação busca enriquecer o debate sobre políticas econômicas e sociais do Estado. Críticas e sugestões serão prontamente acolhidas com o objetivo de aprimorar ainda mais o trabalho que nos propomos a realizar.  

    Desejamos a todos uma ótima leitura, com o compromisso de oferecer sempre um conteúdo de qualidade crescente a cada nova edição.  

    Oscar de Barras Sousa
    Presidente da Fundação CEPRO

  • Patrimônio Cultural Imaterial
    v. 24 n. 1 (2007)

    A legislação brasileira define patrimônio cultural como bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

    Vemos que o patrimônio cultural é de fundamental importância para a memória, a identidade e a criatividade dos povos e a riqueza das culturas.

    Diante disso, a pedido da Fundação Cultural do Estado (Fundac), nesta 24ª edição da Revista Carta Cepro, a Fundação Cepro faz um recorte e traz informações sobre o nosso patrimônio cultural imaterial que engloba todas as formas tradicionais e populares de cultura, transmitidas oralmente ou por gestos, as quais, com o passar do tempo, são modificadas pelo processo de recriação coletiva.

    Traz ainda um debate sobre identidade cultural, que é o sentido de saber se reconhecer. Um sentimento de identidade de um grupo ou cultura, ou de um indivíduo, na medida em que ele é influenciado pela sua pertença a algum desses segmentos.

    Na identidade cultural, a influência do meio modifica totalmente um ser, já que nosso mundo é repleto de inovações e características temporárias, os chamados "modismos". Uma pessoa que nasce em um lugar absorve todas as características deste, porém se ela for submetida a uma cultura diferente por muito tempo ela adquirirá características do local onde está agregada.

    No passado as identidades eram mais conservadas devido à falta de contato entre culturas diferentes, porém, com a globalização, isso mudou fazendo com que as pessoas interagissem mais, entre si e com o mundo ao seu redor.

    O importante é que devemos respeitar todos os tipos de identidades, pois protegendo os patrimônios culturais locais e regionais, estaremos protegendo nosso patrimônio mundial.

    Oscar de Barros Sousa
    Presidente da Fundação Cepro